sábado, 22 de outubro de 2016

O silêncio é um grande aliado meu porque permite que a verdade transparença mesmo quando existe o esforço de a esconder.

Há silêncios meus que podem resultar de conflitos interiores e exteriores. Em ambos os casos, a minha linguagem corporal denuncia o desconforto, como tiques nervosos, olhar sem rumo, mãos inquietas, pensamentos injustos, etc.

Outros silêncios, muitas vezes com origem numa aparente falta comunicação entre pessoas, resultam numa atmosfera amistosa e confortável. É assim que avalio uma amizade sincera.

Da minha experiência com os silêncios resulta o seguinte:
Aquele que fala por falar fá-lo para disfarçar alguma espécie insegurança.
Aquele que ouve em silêncio fá-lo porque nada tem a acrescentar ao que está a dito.
Aqueles que "fazem" silêncio fazem-no para se conhecerem.
E aqueles que falam em simultâneo fazem-no para se imporem, pelo que não interessa ouvir.

Eu gosto do silêncio porque nele encontro-me.







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